Ainda sobre a notícia do jornal Público de 13 de Setembro.
Intervenção de Manuela Prates (CDU) na Assembleia de Freguesia de Benfica de 26 de Setembro.
Exmo.
Sr. Presidente da Assembleia
Membros
da mesa e eleitos.
Sra.
Presidente e membros do executivo da Junta, caros fregueses
No
dia 13 de Setembro o jornal “Público” publicou uma peça assinada pelo
jornalista José António Cerejo intitulada “Junta
de Benfica entrega ajustes directos a colegas e amigos do PS”.
Tal
surpreendeu-nos e preocupou-nos grandemente. Alegadamente, o jornalista referia
irregularidades processuais relativas a adjudicações de duas obras pelo
executivo da Junta.
Revelava
ainda uma alegada teia de interesses envolvendo elementos ligados ao PS, a
empresas e a prestadores de serviços.
A
CDU reuniu no dia 15 e decidiu publicar um comunicado nos dias seguintes
quebrando o silêncio sobre esta questão. Embora não confirmadas e com fontes
não reveladas ou inexistentes as situações levantadas pelo jornal estão nos
antípodas da nossa teoria e da prática quotidiana dos nossos eleitos. Nesse
comunicado a CDU exige o cabal esclarecimento das situações alegadas.
Entendemos que esta posição está em conformidade com o nosso principal
compromisso que é com aqueles que nos elegeram.
No
nosso programa eleitoral apresentado em 2009 declarámos “ ao votar CDU garante
a eleição de homens e mulheres desapegados aos poderes e firmes em denunciar e
actuar contra quaisquer arbitrariedades, irregularidades ou abusos”.
Entendemos
também que aquilo que os fregueses de Benfica esperam é isto mesmo, uma postura
de total esclarecimento. Este comunicado visou isto e não mais. Entendemos que
perante alegadas dúvidas ou acusações, mesmo que se verifiquem que infundadas e
quando estas são publicadas num jornal de âmbito nacional, a atitude não pode
ser o silêncio mas sim o esclarecimento.
Nesta
3ª feira dia 25, o executivo da Junta aprovou por unanimidade, também com o
voto da CDU um comunicado em que respondeu a pontos levantados no jornal concluindo
que processualmente existiu o cumprimento legal nas adjudicações efectuadas
pela Junta e referidas pelo jornalista.
A
CDU entende que cabe em última instância ao ministério público e aos tribunais
denunciar e fazer justiça sobre qualquer ilícito. Sabemos que a comunicação
social tanto pode ter um papel positivo na denúncia de actos corruptivos como e
por outro lado pode lançar suspeições infundadas sobre cidadãos e também sobre
os detentores de cargos públicos.
Pelo
nosso lado prosseguiremos o trabalho em prol das populações sob a insígnia
Trabalho Honestidade e Competência, honrando os compromissos assumidos no
executivo da Junta, nesta Assembleia e com a população que nos elegeu.
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