sexta-feira, 28 de setembro de 2012

 
Ainda sobre a notícia do jornal Público de 13 de Setembro.              
Intervenção de Manuela Prates (CDU) na Assembleia de Freguesia de Benfica de 26 de Setembro.

Exmo. Sr. Presidente da Assembleia

Membros da mesa e eleitos.

 

Sra. Presidente e membros do executivo da Junta, caros fregueses

 

No dia 13 de Setembro o jornal “Público” publicou uma peça assinada pelo jornalista José António Cerejo intitulada “Junta de Benfica entrega ajustes directos a colegas e amigos do PS”.

 

Tal surpreendeu-nos e preocupou-nos grandemente. Alegadamente, o jornalista referia irregularidades processuais relativas a adjudicações de duas obras pelo executivo da Junta.

Revelava ainda uma alegada teia de interesses envolvendo elementos ligados ao PS, a empresas e a prestadores de serviços.

 

A CDU reuniu no dia 15 e decidiu publicar um comunicado nos dias seguintes quebrando o silêncio sobre esta questão. Embora não confirmadas e com fontes não reveladas ou inexistentes as situações levantadas pelo jornal estão nos antípodas da nossa teoria e da prática quotidiana dos nossos eleitos. Nesse comunicado a CDU exige o cabal esclarecimento das situações alegadas. Entendemos que esta posição está em conformidade com o nosso principal compromisso que é com aqueles que nos elegeram.

No nosso programa eleitoral apresentado em 2009 declarámos “ ao votar CDU garante a eleição de homens e mulheres desapegados aos poderes e firmes em denunciar e actuar contra quaisquer arbitrariedades, irregularidades ou abusos”.

 

Entendemos também que aquilo que os fregueses de Benfica esperam é isto mesmo, uma postura de total esclarecimento. Este comunicado visou isto e não mais. Entendemos que perante alegadas dúvidas ou acusações, mesmo que se verifiquem que infundadas e quando estas são publicadas num jornal de âmbito nacional, a atitude não pode ser o silêncio mas sim o esclarecimento.

 

Nesta 3ª feira dia 25, o executivo da Junta aprovou por unanimidade, também com o voto da CDU um comunicado em que respondeu a pontos levantados no jornal concluindo que processualmente existiu o cumprimento legal nas adjudicações efectuadas pela Junta e referidas pelo jornalista.

 

A CDU entende que cabe em última instância ao ministério público e aos tribunais denunciar e fazer justiça sobre qualquer ilícito. Sabemos que a comunicação social tanto pode ter um papel positivo na denúncia de actos corruptivos como e por outro lado pode lançar suspeições infundadas sobre cidadãos e também sobre os detentores de cargos públicos.

 

Pelo nosso lado prosseguiremos o trabalho em prol das populações sob a insígnia Trabalho Honestidade e Competência, honrando os compromissos assumidos no executivo da Junta, nesta Assembleia e com a população que nos elegeu.

 

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